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terça-feira, 5 de abril de 2016

22 e 14 anos atrás: Kurt Cobain (Nirvana) e Layne Staley (Alice in Chains) morrem no dia 5 de abril



Coincidentemente, os dois maiores ícones da cena Grunge morreram no dia 5 de abril: o frontman do Nirvana, Kurt Cobain, em 1994, por suicídio com um tiro na cabeça; e o vocalista do Alice in Chains, Layne Staley, em 2002, devido a uma overdose de heroína com cocaína. 

Cobain morreu no auge da popularidade do Nirvana e seu falecimento abalou o mundo da mesma forma como as mortes de presidentes e celebridades de alto escalão. Para muitos que eram adolescentes quando o corpo de Cobain foi encontrado em sua casa em Seattle, a perda do vocalista do Nirvana foi comparável à morte de um pai ou outro familiar próximo. Milhões de pessoas se identificavam e foram inspiradas pelo talentoso artista, cuja música ressoou em partes a sua raiva, vulnerabilidade e auto-ódio.

Apesar de toda a riqueza, sucesso e adoração que recebia, Cobain se sentia miserável. Nós nunca saberemos se Cobain se matou por causa de sua predisposição genética para a depressão, a sua incapacidade de lutar contra o vício pela heroína, seu casamento turbulento com a Courtney Love, ou seu desprezo por ter sido marcado como o porta-voz de uma geração, quando ele sentiu que não poderia sequer entender seus próprios pensamentos complicados. Só uma coisa é certa: a morte de Cobain não foi um acidente, e a polícia tem poucas razões para acreditar que não havia nenhum jogo sujo envolvido.

Além disso, seu suicídio não era sem precedentes. Ele usou heroína durante anos e sofreu crises de overdose em mais de uma ocasião. No dia 1º de março de 1994, o Nirvana fez um show em Munique, na Alemanha, que acabou sendo o seu concerto final. Três dias depois, ele teve uma overdose de Rohypnol e Champanhe em Roma e passou cinco dias em um hospital antes de voar de volta para Seattle. Acredita-se que esse incidente poderia ter sido uma tentativa de suicídio.

Os eventos que levaram ao clímax final de Cobain são bem conhecidos por qualquer pessoa que assistiu ao âncora Kurt Loder, ex-MTV News, relatar as notícias, visivelmente abalado, nas primeiras horas após a morte de Cobain. Em 25 de março de 1994, Love consegue organizar uma intervenção sobre o uso de drogas de Kurt, que não teve sucesso inicialmente.  Ao longo dos próximos dias, ele foi visto aqui e ali, mas nenhum de seus amigos ou familiares sabiam onde ele estava. Em 8 de abril, um eletricista, que foi à sua casa para instalar um sistema de segurança, encontrou o cadáver de Cobain e uma carta de suicídio.

A última linha da lendária carta de Cobain, "é melhor queimar do que desaparecer", está na música de Neil Young, "Hey Hey, My My (Into the Black)". Talvez uma outra parte na mesma canção é mais relevante para aqueles que ainda se agarram à letra e música de Cobain para a força e afirmação da individualidade: "O rei se foi, mas ele não está esquecido".

Como Cobain, Layne Thomas Staley era uma parte integrante do movimento Grunge, mas se tornou muito dependente da heroína para ser capaz de apreciar a sua importância na cena. Embora o Alice in Chains tenha começado como uma banda de Hair Metal, eles rapidamente aproveitaram a frustração e auto-imolação do movimento em Seattle nos anos 90. Com um som denso, riffs metálicos combinados com crescentes harmonias e vocais reminiscentes, a banda definiu um novo estilo de Grunge que, sem dúvida, se tornou um modelo ainda mais influente para o hard rock nos anos seguintes do que o construído pelo Nirvana.

Simples, carismático e dono de uma voz potente que se imortalizou na música, o cantor também sofria de uma auto-aversão causada por sua insegurança e dependência das drogas. Staley não era o único membro do Alice in Chains que usava drogas, mas seu vício prejudicou a capacidade da banda para excursionar. Quando o Alice in Chains lançou seu excelente terceiro álbum auto-intitulado em 1995, eles não puderam pegar a estrada para divulgar o disco - três anos após ter sido lançado, a banda tocou um set para a MTV Unplugged. A última performance de Staley com o Alice in Chains foi em 3 de julho de 1996, em Kansas City, no Missouri - o último dos quatro shows agendados para abrir uma apresentação da reunião do KISS. 

Staley nunca deixou oficialmente o Alice in Chains. No entanto, tomado pelo vício, ele se tornou um recluso e, com o passar dos anos, nas palavras de Neil Young, Staley "desapareceu" aos olhos do público. O guitarrista Jerry Cantrell lançou sua carreira solo, mas o Alice in Chains permaneceu inativo após a morte de Staley.

Alguns fãs suspeitam que a morte do cantor tenha sido inevitável. Em seus últimos anos, Staley evitou a mídia e raramente saía de sua casa. Ele foi encontrado morto em seu condomínio em 19 de abril, duas semanas após sofrer uma overdose. A mãe e o padrasto ficaram preocupados quando perceberam que Staley tinha parado de retirar dinheiro de sua conta bancária. Eles chamaram a polícia, que invadiu sua casa e encontraram seu cadáver, já em estado de decomposição. 

Os fãs do Alice in Chains ficaram inegavelmente abalados com a morte de Staley. Mas apesar de suas imensas contribuições à música Grunge, os meios de comunicação deram apenas uma pequena atenção à morte de Staley, ao contrário a de Cobain. Estranhamente Cobain também era um viciado em drogas, mas muitos daqueles que consideram Kurt uma vítima - ou, no mínimo, um mártir - chamam o Staley de um viciado desesperado.

"Quando Kurt morreu, ele era jovem, bonito, e no auge de sua carreira", explica Mark Yarm, autor do livro  'Everybody Loves Our Town: An Oral History of Grunge'. "Foi realmente chocante na época - eu me lembro exatamente onde eu estava quando ouvi a notícia. No entanto, devo confessar que não sei dizer como e quando eu ouvi dizer que Layne havia morrido. Por esse ponto, Layne estava fora dos olhares do público por cerca de seis anos, e basicamente descartado como um viciado e um eremita. 

Então, infelizmente, a sua morte não foi uma surpresa para muitos - foi realmente uma questão de 'quando seria'.  Seus colegas de banda poderão dizer que Layne foi totalmente injustiçado - ele nem sequer recebeu uma menção durante a passagem "In Memoriam" da premiação do Grammy naquele ano"


Texto Original: Loudwire

quinta-feira, 19 de novembro de 2015

Children Of Bodom: Alexi Laiho elege suas 10 músicas favoritas da banda



O vocalista/guitarrista Alexi Laiho revelou recentemente ao TeamRock as suas 10 músicas favoritas do Children Of Bodom, partindo desde o início da carreira com o "Something Wild" (1997), até o seu mais recente álbum e aclamado pela crítica, "I Worship Chaos", lançado este ano. 

DEADNIGHT WARRIOR (Something Wild, 1997) 

"Esta foi a primeira faixa do primeiro álbum, e é uma música muito importante para nós. Nós gravamos o álbum inteiro com o nosso próprio dinheiro e sem um contrato de gravação. Tínhamos assinado com um selo não muito conhecido, mas não havia nenhum contrato e, por isso, colocamos todo o dinheiro que tínhamos - que não era muito - na gravação do álbum. Foi definitivamente uma experiência estressante, mas também, ao mesmo tempo, foi emocionante. Essa foi uma daquelas faixas que nós achamos que as pessoas absolutamente iam odiar ou amar, e ainda é uma grande música para nós até hoje. Foi também a faixa que nos rendeu o contrato com a Spinefarm Records".




DOWNFALL (Hatebreeder, 1999)

"'Hatebreeder' foi um álbum mais profissionalmente gravado e produzido do que o 'Something Wild', e gastamos mais tempo também. Até então, nós tínhamos começado a viajar pela Europa em turnês, e também tínhamos conseguido uma base de fãs muito grande lá. 'Downfall' foi o segundo single que lançamos [após o 'Children Of Bodom'], e foi outra música muito importante, pois nos ajudou a avançar para o nível seguinte. Ela conquistou o Ouro na Finlândia, o que era basicamente inédito para uma banda como nós, e ela está sempre em nosso setlist - geralmente no final, não importa onde vamos tocar ou quanto tempo dure o show. Ela sempre funciona ao vivo, e esse é o tipo de música que eu gosto. Se as músicas não dão certo ao vivo, então elas costumam ser enterradas, e essa é uma das razões pelas quais a 'Downfall' está nesta lista - porque ela funciona ao vivo". 




HATE ME (Follow the Reaper, 2000)

"Esta sempre funciona ao vivo também, e é a única que realmente ganhou um Disco de Platina como single na Finlândia, o que é insano! Sempre quando a tocamos ao vivo as pessoas enlouquecem! Quando foi lançada, era totalmente diferente de tudo o que havíamos registrado antes. Para mim, é mais uma canção de rock 'n' roll do que qualquer Death ou Black metal, e isso nos guiou a uma nova direção. 'Hate Me' foi a primeira música a capturar a nossa vibração do rock'n'roll".




NEEDLED 24/7 (Hate Crew Deathroll, 2003)

"Quando o primeiro álbum foi gravado, nós tínhamos 17/18 anos de idade, e ainda estávamos à procura do nosso som e identidade - e foi no 'Hate Crew Deathroll' que nos encontramos. 'Needled 24/7' é rápida e pesada pra caralho! E a melodia é tão cativante que, você querendo ou não, vai ficar grudada na sua cabeça. Este também foi o álbum que nos trouxe mais atenção de todos os lugares. Foi o primeiro álbum que nos rendeu qualquer tipo de reconhecimento dos Estados Unidos e, então, finalmente chegamos em turnê na América. Portanto, esta é uma faixa muito importante para nós".




ANGELS DON’T KILL (Hate Crew Deathroll, 2003)

"Eu escolhi essa música para três razões. Em primeiro lugar, é uma ótima canção. Em segundo, foi a primeira faixa mais lenta que nós já tínhamos gravado - as pessoas até a chamam de 'balada Death Metal', mas eu não sei o que diabos é isso! E, finalmente, ela chamou muito a atenção das mulheres, e isso é sempre uma coisa boa".




LIVING DEAD BEAT (Are You Dead Yet?, 2005)

"Nós estávamos muito bem com este álbum, e conseguimos uma base sólida de fãs por toda a Europa, Estados Unidos e Japão. Este álbum nos elevou ainda mais. Eu gosto da 'Living Dead Beat' por muitas razões. É uma espécie de 'Deadnight Warrior' no sentido de que foi totalmente diferente de qualquer coisa que estávamos lançando no momento, e não sabíamos se as pessoas iriam gostar. Mas, pelo o que eu sei, este é um dos maiores e mais vendidos álbuns de todos os tempos e, por isso, devemos ter feito algo certo. Esta é mais uma daquelas músicas que é divertida tocar ao vivo".




ARE YOU DEAD YET? (Are You Dead Yet?, 2005)

"Eu gosto dessa música porque ela é super cativante e super pesada. É uma daquelas músicas que, não importa onde nós estamos ou quando  tocamos, as pessoas sempre cantarão o refrão - e isso é meio engraçado para nós. Ela sempre está no repertório".




HALO OF BLOOD (Halo of Blood, 2013)

"Eu realmente não sei o que aconteceu quando eu estava compondo esta música, mas eu meio que voltei para as nossas raízes de Black Metal com o som deste álbum. Eu não tinha me esquecido sobre esse lado da nossa banda, mas ele simplesmente não tinha muito destaque nos discos anteriores.  Isso nunca foi planejado; simplesmente veio naturalmente. 'Halo of Blood' é um álbum bem obscuro. E, por mais que eu odeie ser repetitivo, esta canção ainda está em nosso repertório. Eu posso dizer que as pessoas gostam de ouvi-la ao vivo, e isso é o que eu mais gosto em uma música".




I WORSHIP CHAOS (I Worship Chaos, 2015)

"Esta música é sobre o fato de que eu sou uma pessoa muito imprudente, e não bem dou bem com o silêncio. Eu preciso do caos em minha volta para eu me sentir confortável. É daí que o título do álbum vem. E quando tocamos essa música pela primeira vez, todo mundo ficou louco! Temos tido tempo suficiente para perceber que, quando tocamos algo novo, as pessoas não costumam reagir tão fortemente. Elas são mais propensas a ficarem chateadas quando você está tocando uma merda nova. Mas quando esta música estreou em todo o lugar, eu acho que é uma daquelas faixas que realmente dá essa vibe caótica. Então, eu estou super orgulhoso dessa música".




MORRIGAN (I Worship Chaos, 2015)

"Estruturalmente, esta faixa é muito simples, mas é também super cativante. A melodia fica em você, e é uma música lenta, mas ainda é pesada pra caralho, e as garotas gostam - e não há nada de errado com isso! Se as garotas gostam dela, então os caras gostam também. Isso é simples. Eu nunca planejei que fosse assim, mas isso é, por vezes, a forma como tudo funciona".



segunda-feira, 2 de novembro de 2015

Children Of Bodom: álbum "Follow The Reaper" completa 15 anos

No dia 30 de outubro de 2015, o lendário álbum
"Follow The Reaper" completou 15 anos.

O Children Of Bodom entrou no novo milênio com o seu terceiro álbum, intitulado "Follow The Reaper", o qual se tornou um divisor de águas no cenário musical do Metal extremo, rendendo ao grupo finlandês o título de uma das melhores bandas de Death Metal Melódico. Na época, Alexi Laiho (vocal/guitarra) e Janne Wirman (teclados) tinham apenas 21 anos, e a banda também contava com Henkka "T. Blacksmith" Seppälä (baixo), Jaska Raatikainen (bateria) - os quais ainda permanecem no grupo -, e Alexander Kuoppala (guitarra), o qual deixou a banda após este lançamento. 

Passaram-se 15 anos desde que os finlandeses desencadearam o que muitos consideram ser o seu melhor álbum, lançado em 30 de outubro de 2000. Trata-se, por muitos, de uma fusão perfeita de melodia, riffs, influências do black metal sinfônico e elementos mais agressivos presentes, principalmente, nos teclados e vocais, além dos andamentos rápidos, assim como uma maior ênfase no power metal - o que, na época, repercutiu no cenário Heavy Metal, servindo de inspiração para muitas bandas do estilo que estavam por vir. Além do mais, "Follow The Reaper" trouxe grandes clássicos do grupo - obviamente consagrados até hoje -, como as faixas "Everything I Die", "Hate Me!" e a faixa-título. Curiosamente, a música "Mask of Sanity" foi um remake da faixa "Talking of the Trees", que havia sido lançada na demo "Shining" (nesta época, o Children Of Bodom ainda se chamava IneartheD, e Laiho tinha apenas 16 anos). 

"Follow the Reaper" foi gravado e mixado no estúdio do músico/produtor Peter Tägtgren, o Abyss Studios, na Suécia. Os álbuns anteriores, "Something Wild" (1997) e "Hatebreed" (1999), haviam sido gravados no  Astia Studio na Finlândia, sob a produção de  Anssi Kippo. 

Foto promocional do Children Of Bodom em 2000,
divulgando o então novo álbum "Follow The Reaper"


"Foi o álbum mais diferente que nós já tínhamos feito até então, porque os dois primeiros álbuns foram gravados na Finlândia mesmo. Mas então, decidimos fazer algo diferente para o 'Follow The Reaper', e então o gravamos na Suécia", conta o tecladista Janne Wirman em entrevista à Loudwire este ano. "E também a principal diferença está no processo de composição, que fizemos dia após dia. Mas ainda sim o processo de gravação foi o diferencial". 

"Basicamente a experiência de gravar fora da Finlândia, e sim em uma vila na Suécia, teve muito a acrescentar. Foi maravilhoso! Eu realmente gostei", completa Alexi Laiho. 


Já em uma entrevista ao Rockezine na época, o baixista Henkka T. Blacksmith comentou também a respeito da decisão de trabalhar com um produtor diferente, afirmando: "Nós estávamos com medo de gravar o álbum no mesmo estúdio e soar como nossos álbuns anteriores, e não era isso que queríamos no momento. Mas, além disso, queríamos um som mais pesado do que os nossos anteriores, e Peter parecia ser o melhor homem para fazer este trabalho, e ele realizou um trabalho melhor do que esperávamos". 

Detalhando o processo de gravação, ele continuou: "apesar de nas três primeiras semanas ele [Peter Tägtren] não estava por perto, nós gravamos todas as músicas em nosso próprio país. Mas então, quando nós começamos com os vocais, Peter nos deu muitos conselhos sobre como os vocais deveriam ser. Porque, como você sabe, o próprio Peter é um monstro nos vocais e tem experiência na produção, mas ele também nos ajudou com as partes dos teclados. No final das contas, acabamos refazendo as gravações na Suécia. Ao mesmo tempo, ele só queria ter o som certo, e nos deu aproximadamente 500 diferentes sons de teclado para escolhermos, mas ele continuou tentando até achar o melhor". 

Considerado como um álbum inovador, "Follow The Reaper", no início, era esperado para ser apenas mais um trabalho na discografia do Children Of Bodom. No entanto, ele acabou mudando a vida do quinteto da noite para o dia. No entanto, em entrevista à Voices From the Darkside, Laiho revelou: 

"O terceiro álbum 'Follow The Reaper" está vendendo melhor do que nunca agora. Nós não temos nenhuma razão para parar, mas eu acho que, se nós vamos fazer um quarto álbum, provavelmente será o último disco que iremos fazer"

Mesmo que a banda fosse ficando cada vez mais bem-sucedida, e Laiho estivesse ciente disso, ele ainda manifestou planos para depois do Children Of Bodom, declarando: "Eu gosto desses caras... Quero dizer, eles são os meus melhores amigos, provavelmente os únicos amigos que eu já tive, e realmente há uma boa química acontecendo. Nós vamos ter boas lembranças de tudo isso. E depois, é só acontecendo e faremos uma outra banda juntos, você sabe, provavelmente. Eu não vou cantar mais, você sabe, eu vou começar a coisa toda mais uma vez". 



Claramente, Alexi Laiho abandonou esse plano, já que o Children Of Bodom gravou mais seis álbuns desde o lendário "Follow The Reaper", assim como sofreu mudanças em sua formação ao longo dos anos. 

"Este álbum nos rendeu a nossa primeira turnê para os Estados Unidos, e nos serviu como ponta-pé para o álbum seguinte", declara o tecladista à Loudwire. "Nós éramos jovens inocentes, não tínhamos a menor ideia para aonde estávamos indo (risos)". 

Sem sombra de dúvidas, "Follow The Reaper" é um item obrigatório na coleção de todo amante do Death Metal Melódico. Além do mais, ele ainda permanecerá na memória por muitos e muitos anos, causando certa nostalgia ao ouvinte sempre que for escutá-lo. 


quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Finlândia: site elege as 10 melhores bandas do país



Em uma pesquisa realizada na página thisisFINLAND do Facebook, o site perguntou aos seus leitores quais são suas bandas finlandesas favoritas. E assim, o portal escalou as dez melhores, a partir das milhares de respostas que foram enviadas. 

Desde a mania dançante da letkajenkka nos anos 1950 (sim, é verdade, busque no Google – nós o desafiamos), a Finlândia revelou o artista popular ocasional que capturou a imaginação do mundo. Mas ao longo das últimas décadas ou quase, mais e mais bandas conseguiram romper as fronteiras internacionais em seus próprios gêneros musicais.

Com tantas bandas finlandesas ao redor do mundo, tocando em palcos com plateias recheadas de jovens ravers, headbanger, indies e fãs em incontáveis outros cenários, vamos dar uma olhada em quem se destacou na pesquisa do thisisFINLAND


1. HIM



Tocando seu próprio estilo de “love metal”, HIM é uma banda de rock em um formato clássico. Seu vocalista e compositor Ville Valo tem um carisma que faz o tipo meio decadente, enquanto a banda por trás dele agita tudo com um riff memorável atrás do outro. A imagem deles consiste em uma mistura romântica de tapeçarias de veludo vermelho e charme de filme noir, e as músicas exploram habilmente aquela zona sombria e envolta de neblina onde o amor e a morte se encontram. Na estrada durante mais de 20 anos, eles se transformaram em estrelas mundiais quando seu quinto álbum, "Dark Light", foi lançado em 2005. 


2. Nightwish



Proveniente da pequena e bucólica cidade de Kitee, próxima da fronteira russa, o Nightwish se tornou a Estrela Guia do Metal Sinfônico - um estilo em que muitos outros no mesmo gênero não conseguem superar, mas simplesmente acompanham. Sua carreira de projeção internacional começou com o "Wishmaster", lançado em 1999. A banda possui diversas turnês mundiais em sua galeria, em arenas com ingressos esgotados que permeiam o globo. O idealizador Tuomas Holopainen sempre foi um fã de trilhas sonoras de filmes e seu álbum "Imaginaerum" inspirou um filme homônimo, que foi feito pela banda em colaboração com o diretor Stobe Harju.


3. The Rasmus



Esses caras começaram como roqueiros de funk juvenis estourando com energia, e então evoluíram para uma banda de rock estilosa com a justa quantidade de obscuridade para proporcionar uma fascinante nuance às suas canções perfeitamente pops. Voltando a 2004, não havia muitos lugares no mundo que você podia ir sem escutar "In The Shadows" no rádio em algum momento do dia. "Dead Letters", o álbum do qual o single foi retirado, gerou uma enorme onda mundial. A banda é especialmente popular na Ásia e na Europa – um de seus membros atualmente vive em Cingapura e outro na Itália – nada mal para um bando de adolescentes que se juntaram para tocar improvisações de funk há todos esses anos.


4. Huoratron



Aku Raski, também conhecido como Huoratron, é um evento sísmico de um homem só e uma forma de absolutismo rítmico. Ele toca uma agressiva variedade de música dance que tende a inspirar vibrações coletivas, invasões de palco, intensa dança e divertimento. Huoratron é um aríete musical para derrubar as muralhas da apatia. Além do lançamento de alguns EPs quentes e uma performance completa na Last Gang Records sediada nos EUA, Huoratron criou remixagens para artistas globais como M.I.A. No verão de 2013, as penetrantes batidas e avassaladores efeitos de sintetização da Huoratron atingem em cheio o lendário Festival Coachella nos EUA.


5. Apocalyptica



A banda é composta por três violoncelistas dotados de experiência em música clássica, a qual seu primeiro contato com a fama veio quando eles adaptaram e arranjaram músicas do Metallica para seus violoncelos. Desde então, eles evoluíram para uma banda de hard-rock moderna de classe mundial, apesar de não contar com guitarras. A distorcida fronteira mais do que compensa isso, e o estrelado elenco dos vocalistas e músicos convidados coloca cada álbum do Apocalyptica acima do ápice e no topo das paradas. Eles já fizeram parcerias com Dave Lombardo do Slayer, Gavin Rossdale do Bush, Till Lindemann do Rammstein e Joseph Duplantier do Gojira, e dentre muitos outros.


6. Sunrise Avenue



Essa banda nascida em Espoo simpatizou milhares de pessoas com seu pop rock melódico. Nos anos recentes, ela se tornou um dos grupos mais tocados na rádio alemã. O cantor e compositor da banda possui um toque de destreza com baladas maiores que a vida, além de pop rock adepto de rádios. Músicas como “Hollywood Hills”, “Fairytale Gone Bad” e “Heal Me” cativam habilmente o coração das multidões. Sunrise Avenue definitivamente expõe o seu melhor em um ambiente de arena. O álbum "Out of Style" foi lançado em 70 países.


7. Children Of Bodom 



Com o vocalista, compositor e guitarrista principal Alexi Laiho no comando, Children of Bodom desafia uma fácil categorização. Passando por numerosos gêneros de Metal, a banda foi rotulada como tudo desde Death Metal Melódico até power metal. Ela é tudo isso e mais. Laiho é considerado um dos principais heróis da guitarra atualmente e até mesmo possui um modelo com sua assinatura na fabricante de guitarras ESP Guitars. Children of Bodom foi classificada como um fenômeno internacional desde seu princípio, e produziu diversos clássicos sólidos do Metal, incluindo “Hatebreeder”, “Hate Crew Deathroll” e “Are You Dead Yet?”. 



8. French Films



Esses guerreiros da estrada que fazem rock indie tocam uma espécie de rock ensolarado, influenciado pela música indie e pós-punk britânica, além da música surf americana. A French Films adora a estrada e gasta bastante tempo excursionando pela Europa, onde seus suados e exuberantes shows ganharam adeptos fiéis. Suas gravações têm atravessado a blogosfera muito bem desde o lançamento de seu primeiro single, “The Golden Sea”, em 2010. Eles lançaram seu aclamado álbum de estreia "Imaginary Future" em 2011. Graças às suas incansáveis excursões, eles ganharam o Prêmio European Border Breakers Award de 2013.


9. Pertti Kurikan Nimipäivät



Pertti Kurikan Nimipäivät (PKN) é formada por quatro homens de meia idade que são deficientes mentais. Suas canções, que remetem ao som punk clássico de 1977, contam histórias sobre suas vidas. Iniciando como uma parte do programa de educação cultural em 2009, a banda conquistou rapidamente toda a Finlândia. Ela também compõe o sujeito de um filme documentário elogiado pela crítica, The Punk Syndrome. Recentemente, eles excursionaram pela Europa Continental e foram convidados – tanto a banda como o filme – para apresentação na região Sul no Southwest Festival em Austin, Texas. Os fãs no Reino Unido iniciaram uma arrecadação para trazer Pertti Kurikan Nimipäivät e The Punk Syndrome para a Grã-Bretanha.


10. Sonata Arctica



Pegue a energia bombástica do Nightwish e misture-a com a teatralidade do Queen. Acrescente um pouco de loucura ártica e você obtém a Sonata Arctica. Essa é a banda que não faz nada pela metade. Eles são considerados como Power Metal, mas isso acaba por excluir a peculiaridade e originalidade fundamentais em seu âmago. A banda toca levadas sublimes, líricas e sinfônicas no Metal clássico Europeu, mas os nomes de álbuns indicam que existe algo de místico neles. Talvez as Luzes do Norte tenham derramado algum tipo de poeira cósmica sobre a banda. Vindos de Kemi, próxima do Circulo Ártico, eles desfrutam de uma sólida base de fãs na Europa Continental e no Japão.


Fonte: thisisFINLAND

sábado, 15 de agosto de 2015

Alemanha: site elege as 10 maiores bandas de rock do país



O programa popXport, do canal em alemão da DW, selecionou as dez bandas de rock da Alemanha que mais fizeram sucesso nas paradas internacionais. A lista vai dos jovens do Tokio Hotel até os veteranos do Scorpions:

10) Rage



O trio de heavy metal Rage, proveniente do Vale do Ruhr, vem colecionando fãs desde a década de 1980. A banda do vocalista Peter "Peavy" Wagner já conseguiu emplacar 16 álbuns nas paradas de sucesso do Japão - um feito que nenhuma outra banda alemã conseguiu alcançar.


9) Gamma Ray 



Em 1998, o vocalista e guitarrista Kai Hansen deixou o Helloween e criou a Gamma Ray. Desde então, oitos álbuns da banda de power metal do norte da Alemanha entraram nas paradas internacionais. "Land of Free" fez muito sucesso na Alemanha, Japão e Suécia.


8) Edguy



Em 1992, o vocalista Tobias Sammet formou com três amigos de escola o Edguy. O nome foi inspirado no professor de física do grupo, Edgar. A banda já tocou em várias partes do mundo e vendeu mais de 2 milhões de discos. Mas isso não parece ser suficiente para o líder da banda: nos últimos anos, Sammet tem se dedicado também em seu projeto de ópera rock Avantasia.


7) Helloween



Quando se trata de heavy metal, a banda Helloween está entre os principais produtos de exportação da Alemanha. Os músicos de Hamburgo arrebentam nas guitarras desde os anos 1980. O álbum duplo "Keeper of Seven Keys" tornou a banda famosa no mundo inteiro. O disco "My God-Giver Right" fez sucesso nas paradas da Alemanha, e do Japão em 2015.


6) Guano Apes



Crossover de Göttingen: a banda Guano Apes lançou canções com melodias poderosas, cantadas por uma vocalista com uma voz marcante. Seu álbum de 1997, "Proud Like a God", foi o disco em inglês mais vendido da Alemanha. A banda terminou em 2005, devido a diferenças pessoais, mas a vocalista Sandra Nasić e seus garotos voltaram a tocar juntos em 2010.


5) Blind Guardian



Blind Guardian tem fãs na Europa, na Ásia e por todo o continente americano. Formada em 1987, a banda de Krefeld conseguiu emplacar oitos álbuns nas paradas internacionais. Sua marca registrada: arranjos orquestrais de metal e estrelas inspiradas em literatura fantástica, como "O senhor dos anéis".


4) Accept



Apesar de mudanças na formação original de 1971, Accept é uma das bandas de rock alemão em atividade mais antiga da Alemanha. Udo Dirkschneider era o vocalista original, mas, após mudanças no conceito, o americano Mark Tornillo assumiu os vocais. Em 2014, pela primeira vez, o Accept liderou as paradas alemãs, com o álbum "Blind Rage", seu 14º gravado em estúdio.


3) Tokio Hotel



O quarteto adolescente de Magdeburg, que cantava apenas em alemão, ganhou o mundo. Em 2009, o Tokio Hotel lançou o seu terceiro álbum, "Humanoid", em duas versões: uma em inglês e outra em alemão. O disco entrou na lista dos dez mais tocados em diversos países, inclusive nos Estados Unidos.


2) Rammstein 



Entre as bandas de rock, o Rammstein pode ser considerado o "bad boy". Apesar de cantar em alemão, eles venderam milhões de álbuns no mundo todo. Os integrantes do grupo também fazem sucesso em projetos individuais, como o "Skills in Pills", do vocalista Till Lindemann e do multi-instrumentista sueco Peter Tägtgren. Em 2015, o projeto invadiu as paradas do Reino Unido à Austrália.


1) Scorpions



Nenhuma banda alemã chegou mais alto do que o Scorpions. Há cinco décadas, a banda lança hits internacionais. Aposentadoria, aparentemente, ainda é algo que está bem distante para eles.



Fonte: DW (Brasil)

sábado, 27 de junho de 2015

Casamento gay: nomes do Rock e Heavy Metal comemoram a aprovação da Suprema Corte dos EUA



Em uma decisão histórica, a Suprema Corte dos Estados Unidos legalizou nesta última sexta-feira (26/06) o casamento entre pessoas do mesmo sexo em todo o país. Ou seja, os 13 estados que ainda proibiam não podem mais barrar os casamentos entre homossexuais, que passam a ser legalizados em todos os 50 estados americanos. A decisão veio por cinco votos contra quatro.

Desde então, algumas bandas e artistas da cena Rock e Heavy Metal têm comemorado pelas redes sociais:

Alissa White-Gluz (Arch Enemy, ex-The Agonist): "Parabéns aos Estados Unidos pela sua vitória na justiça social! A Suprema Corte já aprovou o casamento gay em todo o país! Particularmente, eu sou contra casamentos (para mim), mas se você quer se casar, ninguém pode te impedir! Notícia emocionante!". 

Randy Blythe (Lamb Of God): "Neste momento, eu estou na Europa em turnê, mas eu gostaria de ter um tempo para expressar publicamente a minha felicidade a respeito da notícia que minha esposa me enviou de casa, sobre a decisão da Suprema Corte dos EUA, em que casamentos do mesmo sexo são agora legais em todos os 50 estados. Ultimamente tem havido assassinatos com motivação racial, malucos religiosos cometendo terríveis atos terroristas aqui na Europa e no Oriente Médio; há guerra em todo o maldito lugar, e uma tonelada de pessoas vive na pobreza em um mundo de excessos. Ás vezes é difícil manter um sorriso no meu rosto, e eu me pergunto quanto tempo o nosso mundo pode continuar antes que todos matem uns aos outros. Mas, então, são esses pequenos momentos em que o amor vence que é quando nós realmente avançamos um pouquinho como seres humanos e percebemos que 'Hey! Essa pessoa ou pessoas podem ser diferentes de mim, mas isso não as fazem menos do que eu, e elas certamente devem ter os mesmos direitos que eu'. Eu tenho amigos gays - eles vão para o trabalho, eles pagam os seus impostos, eles pagam suas hipotecas, assim como todo mundo. Eles são boas pessoas, caso contrário, não seriam meus amigos. E, às vezes, eles são idiotas assim como todos mundo também, mas eu ainda os amo exatamente como eu amo meus amigos heterossexuais, mesmo quando eles agem como loucos - por que não deveriam ter os mesmos direitos legais que minha esposa e eu? Agora eles têm! Gostem ou não, o amor venceu, e estou muito feliz por isso! É um momento histórico, e até mesmo em meio de toda a tristeza e loucura isso me faz sorrir. Agora só tem que tentar a evoluir sobre algumas outras coisas...". 

Paul Stanley (KISS): "#LoveisLove. FINALMENTE! A igualdade no casamento para todos. Parabéns a todos!". 

Tom Morello (Rage Against the Machine): "O casamento entre pessoas do mesmo sexo é agora um direito legal nos Estados Unidos da América. Um grande dia para os direitos humanos e o amor humano".

Keith Buckley (Every Time I Die): "Em um momento extremamente raro, eu me peguei pensando "grande trabalho, América!", sem qualquer indício de sarcasmo". 

Darkest Hour: "Nosso país tem um monte de problemas, mas um deles foi legalmente resolvido hoje. O AMOR VAI CONQUISTAR A TODOS". 

Brian Fair (Shadows Fall): "O amor é uma força imparável que não conhece limites. Ainda bem que a Suprema Corte finalmente reconheceu isso".

Paolo Gregoletto (Trivium): "Fim da escravidão. Direito de voto das mulheres. Fim da Segregação. Casamento entre pessoas do mesmo sexo  - Justiça e Igualdade > ódio e a discriminação". 

Ben Coller (Converge): "O casamento gay é legal em todo o país. Bom trabalho, EUA!".

Lee Spielman (Trash Talk): "A América venceu hoje! Casamento para todos! Homem ou mulher!".

Mark Heylmun (Suicide Silence): "A Suprema Corte legalizou o casamento gay em todo o país ... Uau! Fale sobre algumas novidades reais pela primeira vez nos EUA. Bom dia para a humanidade!". 

Dan Kenny (Suicide Silence): "Parabéns a todos os meus amigos gays e todos os gays por aí. Felicitações!  #historymade #equality".

Otep: "Este é um grande dia para todos que acreditam na igualdade. Não importa se você quer se casar ou não. É sobre a igualdade de direitos para todos os americanos, e construir um caminho para uma nação melhor. Um verdadeiro 'Estados Unidos' da #America ❤️ Obrigada a todos que lutaram e torceram pela nossa vitória #equalrights #LOVEWINS #OTEP". 


Coheed and Cambria:





sexta-feira, 29 de maio de 2015

Vegan/Vegetarianismo & Metal: alguns nomes que lutam pela causa animal


















Há vários conceitos que podemos encontrar nas letras das músicas de diversas bandas, independente de qual seja seu estilo. Aliás, alguns músicos utilizam a sua arte como forma de transmitir aquilo que acreditam - enquanto outros preferem guardar suas ideologias para si mesmos, mas que também vão muito além da música para fazer a sua parte naquilo que julgam como certo. E, em meio à variedade de temas, está a causa animal e o meio ambiente. 

Pelo senso comum, algumas pessoas estranham que em uma cena "brutal", como a do Heavy Metal, existem aqueles que não comem carne ou até mesmo não consomem nada que tenha origem animal. Mas, acreditem: apesar da rotina corrida na estrada e nos estúdios, o Heavy Metal já possui um grupo significativo de músicos que fazem questão de cuidar de sua dieta de acordo com as ideias do vegetarianismo e/ou veganismo. 

O veganismo tem como foco principal a questão ética, de luta pela libertação e não exploração animal. Então, os vegans não consomem nenhum produto de origem animal. O vegetarianismo, por sua vez, não é uma prática alimentar motivada somente por questões éticas, mas também de saúde ou religiosa. O vegetariano não se alimenta de carne, mas pode consumir produtos de origem animal, como ovos e laticínios. 

Então, nós listamos algumas personalidades da cena Heavy Metal mundial que são vegetarianos e/ou vegans prioritariamente pela causa animal, e que são capazes de ir muito além pela sua luta. 



Angela Gossow (ex-Arch Enemy)



Talvez essa seja uma das mais conhecidas desta lista. A alemã Angela Gossow (ex-Arch Enemy) sempre ergueu a bandeira da causa animal e, muitas vezes, expunha suas ideias nas letras do Arch Enemy, como na música "Cruelty Without Beauty". Angela se tornou vegan há cinco anos, e diz que foi eliminando os alimentos à base de ovos e leite de seu cardápio gradualmente. Além disso, ela afirma que, antes, sempre foi vegetariana. Angela tem participado de várias organizações pela Europa em prol dos animais. E também, segundo ela em entrevista ao site Voices From The Darkside, outros membros e ex-integrantes do Arch Enemy também são vegetarianos. 



Alissa White-Gluz (Arch Enemy/ex-The Agonist)




Ter assumido os vocais do Arch Enemy não é a única coisa que Alissa White-Gluz tem em comum com a Angela Gossow. Defensora assídua dos direitos dos animais, a vocalista canadense é vegan há 15 anos, e diz que "não é difícil ser vegan. Mas seria absolutamente difícil NÃO ser vegan". E, claro, transmite sua ideologia por meio da música - aliás, uma das principais temáticas de sua ex-banda, The Agonist, gira em torno de questões morais a respeito dos direitos dos animais. Além do mais, Alissa é uma ativista pela causa animal, tendo participado de várias campanhas do movimento PETA2 - a maior organização mundial a favor dos direitos dos animais.  




Barney Greenway (Napalm Death)




Apesar das capas do Napalm Death não serem nem um pouco sugestivas, o vocalista Barney Greenway é outro apoiador da causa vegetariana, e também adere ao movimento PETA. Barney se tornou vegetariano quando tinha 14 anos, e 10 anos atrás, ele decidiu adotar o estilo de vida do veganismo. No entanto, Barney já declarou que não se considera "completamente vegan", já que, para ele, é difícil seguir fielmente o veganismo quando está em turnê. Além de Barney, o guitarrista Mitch Harris também é vegetariano por influência da esposa. 


Tom G. Warrior (Triptykon, ex-Celtic Frost)




O músico suíço Thomas Gabriel Fischer sempre se declarou vegetariano e militante pela causa animal. Durante a sua vida, Tom também se envolveu em muitas organizações de proteção aos animais. Em entrevista à Voices To From The Darkside, Tom também revela que não ingere bebidas alcoólicas, e que já tentou seguir o estilo de vida do veganismo, mas o considerou "muito extremo" para ele. De acordo com Tom, a baixista Vanja Slajh, de sua banda Triptykon, também é vegetariana.


Mille Petrozza (Kreator)



O frontman do Kreator se tornou vegetariano há um bom tempo e, em 2008, aderiu ao veganismo. O músico alemão também trabalha para o PETA2 e, há anos, escreve para a revista vegan alemã Kochen ohne Knochen. De acordo com Mille, às vezes é difícil ser vegan quando está em turnê em determinados países - em entrevista ao 69 Faces Of Rock, Mille declarou que, certa vez, quando estava em tour, um produtor lhe deu dinheiro para que ele mesmo conseguisse "a comida que lhe agradasse". Curiosamente, quando não está nos palcos ou no estúdio, seu hobby favorito é cozinhar. Mille é o único membro vegan e/ou vegetariano do Kreator





Leif Jensen (Dew-Scented)




Outro vocalista alemão vegetariano é Leif Jensen, que já segue essa ideologia há mais de 20 anos, e diz: "os animais são os meus amigos, e eu não como meus amigos". Segundo Leif, o guitarrista Rory Hansen também é vegetariano e, no passado, o Dew-Scented já teve três membros vegetarianos. No entanto, Leif ressalta que é uma escolha pessoal, e não um estilo para todo o grupo, já que sua ideologia não influencia na música da banda. 


Chris Adler (Lamb Of God)



O baterista do Lamb Of God, Chris Adler, revelou em uma entrevista ao PETA2 que parou de comer carne após descobrir os fatos por trás desta indústria. "Nós estávamos em turnê e vimos um caminhão de frango passar, e as galinhas estavam machucadas e sangrando muito, foi triste e nojento. Desde então, não tenho comido nem se quer um pedaço de carne". O baixista John Campbell também é vegetariano.


Heaven Shall Burn 



A banda alemã formada por Marcus Bischoff (vocal), Maik Weichert (guitarra), Eric Bischoff (baixo), Alexander Dietz (guitarra) e Christian Bass (bateria) tem todos seus membros vegans ou vegetarianos. Além do mais, uma das temáticas principais do grupo gira em torno dos direitos dos animais e meio ambiente. 


Paul Mazurkiewicz (Cannibal Corpse)




Talvez possa ser difícil crer que uma banda chamada Cannibal Corpse tenha um membro vegetariano. Mas, sim. O baterista Paul Mazurkiewicz é vegetariano há mais de 10 anos, e diz que aderiu essa dieta pela causa animal, assim como por motivos de saúde - ele relata que, certa vez, ficou muito doente e teve que parar de comer carne. Mas, em seguida, começou a descobrir mais sobre o vegetarianismo e se cativou pela causa animal. Sua esposa também é vegetariana.


Jeff Walker e Bill Steer (Carcass)



Não é por acaso que o tema vem à tona nas letras das músicas do Carcass, pois seus líderes, Jeff Walker (voz/baixo) e Bill Steer (voz/guitarra), são vegetarianos orgulhosos que lutam pelos direitos dos animais. Bill passou muitos anos sendo vegan, mas teve que abrir mão do estilo devido às dificuldades de se manter na estrada, optando, então, pela dieta vegetariana. 


Rob Zombie 



Apesar de ser um cineasta de filmes de terror, Rob Zombie tem sido um defensor fervoroso dos direitos dos animais desde 1982, quando assistiu a uma filmagem de um matadouro no colégio. Ele começou como vegetariano e, desde então, se tornou vegan, assim como a sua esposa, Sheri Moon Zombie. O músico e cineasta já participou como jurado do reality show Top Chef, em que ele instruiu os candidatos a fazer o melhor prato vegan. 


Geezer Butler (Black Sabbath)



O lendário baixista do Black Sabbath, Geezer Butler, se uniu à organização PETA em 2009, gravando um vídeo a favor da causa. Na gravação, ele conta: "'Eu comia carne quando era criança, mas não sabia de onde vinha. E, um dia, eu cortei um pedaço de carne e saiu sangue de lá. Perguntei à minha mãe 'De onde veio isso?', e ela respondeu, 'Dos animais', e foi assim'". Em entrevista ao Attention Deficit Delirium, no ano passado, Geezer falou sobre a dificuldade de manter a sua dieta vegan quando está em turnê, principalmente nos países sul-americanos. 

"Na América do Sul, eles não sabem o que significa ser vegan. Tinha que comprar macarrão no supermercado. Sem contar que é difícil achar um restaurante temático, normalmente eles ficam longe. Em Nova Iorque ou Los Angeles é fácil, estão em todo lugar". 



Além de Geezer, Ozzy Osbourne diz ter se tornado vegan em 2011, depois de ter assistido ao documentário "Forks Over Knifes". No entanto, o frontman deixa claro que o motivo de sua decisão é prioritariamente relacionado à sua saúde. Além disso, durante uma entrevista, Ozzy brincou: "Não estou dizendo que serei vegan pra sempre. Eu posso voltar a comer carne quando minha mulher aprender a cozinhar, ou seja, nunca!". 

Outro membro do Black Sabbath (atualmente ex-integrante) que se declara vegan é o baterista Bill Ward, mas também optou pela dieta por motivos de saúde. Em entrevista ao blog The Rock 'N' Roll Cook, Bill diz que "ser vegan salvou sua vida".