O show que inicialmente estava marcado para ter início as 20h30m, teve um pequeno atraso de 30 minutos. Passado este contratempo a banda paulistana Genocídio tratou de dar o ponta pé inicial da noite. Com um Death Metal muito bem trabalhado pelos integrantes W. Perna (baixo), Murillo L. (voz), Dennis D. (guitarra) e Fabio M. (bateria), a banda esta na divulgação de seu mais recente trabalho “The Clan”. O set list mesclou novas e antigas composições do Genocídio, e para encerrar o cover do Slayer, “ Black Magic”.
No intervalo entre uma apresentação e outra, pausa para ver o futebol, o clássico Corinthians x Santos fez com que todos ali se mantivessem concentrados no telão que exibia a partida. Às 22h, finalmente chegou o momento esperado por todos, um sonho para muitos estava prestes a se realizar, e concretizou-se com o soar de uma introdução, Peter e companhia, finalmente estavam em um palco brasileiro. Sem perder tempo, abriram com “Valley Of The Damned” e “Hang Him High” do mais recente trabalho, já “Fractured Millenium” com seu andar cadenciado fechou a primeira trinca. Peter esboçou um pequeno diálogo com os fãs, e logo anunciou “Adjusting The Sun”, um clássico de 1997 do álbum The Final Chapter. Sempre que podia, Peter incentivava o público a cantar junto, tornando o show animado e participativo. Era chegada a hora de um medley, mas não um qualquer, e sim um para relembrar os primórdios da banda: “Pleasure Of Molestation/Osculum Obscenum/Penetralia” deixando os saudosistas com um sorriso estampado no rosto.
A banda possui uma ótima presença de palco, mas não se locomove muito, Peter adentrou ao palco e passou 80% do show, no centro. Ao seu lado direito posicionou-se o baixista Mikael Hedlund, do outro lado o excelente guitarrista Tomas Elofsson (esses sempre revezam os lados do palco) e Reidar Horghagen (Horgh para os mais íntimos), como já é de prache, ficou ao fundo, lembrando que o baterista é integrante de outra conceituada banda, a Immortal. Muito talentoso, conduziu seu instrumento com precisão em cada nota. A festa teve sua seqüência, com um clássico de 1995, “Apocalypse”, seguida de uma não menos conhecida, a lenta “4th Dimension”. A banda abrangeu todas as fases de sua longa e vasta discografia passando pelo cd vírus com “ Let The Knife Do The Talking”, ” Into The Abyss” do ano de 2000, e encerrando a primeira parte do show com “Fire In The Sky”, colocando fogo literalmente no céu do Carioca Club. As luzes se apagam e um coro uníssono grita pelo retorno da banda, que atende ao pedido. Era chegado momento de todos cantarem “The Final Chapter”. Não satisfeitos, “Warpath” nos encaminhava a um suposto fim, mas ainda faltava uma música, talvez o carro chefe do Hypocrisy, “Roswell 47”, fechando com chave de ouro um espetáculo, que teve de aproximadamente 1h45m..
Set List Hypocrisy:
Intro / Valley Of The Damned - Hang Him High - Fractured Millenium - Adjusting The Sun - Eraser - Pleasures Of Molestation / Osculum Obscenum / Penetralia (Medley) - Killing Art - Apocalypse/$th Dimension - A Coming Race - Let The Knife Do The Talking - Weed Out the Weak - Fire In The Sky - Bis: The Final Chapter - Warpath - Roswell 47
Fonte: MetalRevolution
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