E entre as suas incríveis atrações, o evento contou com banda conterrânea Achilles, juntamente com seus convidados especiais: o baterista Jerry Torstensson, dos suecos do Draconian, e o baixista Ronaldo Rocha, do Neurozzy.
Agora com Érica Araújo (vocal), Sanderson Augusto de Castro (bateria), Léo Japa (guitarra), Luiz Paulo (guitarra) e Michel Akio (baixo), a Achilles realizou a estreia de sua nova formação durante a sua performance no festival.
Érica: A saída de um membro de uma banda que toca há muito tempo é uma coisa meio traumática. Mas a questão de entrar gente nova também traz idéias e influências novas. E mesmo que a gente tenha mantido o som tradicional, as novas idéias alteram o modo de tocar, então a gente enxerga um enriquecimento nisto também.
Agora nós estamos trabalhando com músicas próprias, mas a gente já estava antes, mas com as novas entradas tivemos que parar tudo e começar tudo de novo. Então, estamos com bastantes expectativas para os próximos meses, pois a gente vai lançar música nova.
Cada um coloca as suas idéias, tem a oportunidade de mexer nas letras, mas é lógico que tem quem “puxa o carro”. Por exemplo, nesta nova formação, como foi o processo de criação da música: pegaram uma letra que eu tinha escrito, aí o Léo colocou os riffs, então cada um vai colocando a sua cara com o seu instrumento. Então a música é sempre de toda a banda. Não é feita só por uma pessoa.
Os novos membros, Léo Japa (guitarra), Luiz Paulo (guitarra) e Michel Akio (baixo) também se pronunciaram a respeito de sua entrada no grupo:
Léo: Para mim foi um prazer enorme voltar a tocar, porque eu estava no primeiro Rising [Metal Fest]. Foi também interessante tocar com pessoas que nunca havia tocado antes.
Michel: Foi a primeira apresentação da nossa formação. Acho que a gente sempre estará buscando por melhorias, como o repertório da banda, que foi modificado há pouco tempo, ficou um pouco pequeno em relação às outras músicas que a banda já vinha executando.
Acho que quando nós temos um gosto incomum, a gente acaba se encaixando. O gosto pelo Metal é o mesmo. Então tendo esse mesmo gosto, fica muito mais fácil encaixar os integrantes do que com uma pessoa que foi encontrada aleatoriamente, o que seria algo totalmente indesejável em uma banda com a definição da Achilles.
Luiz: Para mim também foi um grande prazer conhecer este pessoal de Lafaiete que é muito gente boa, são pessoas com talentos incríveis, com uma paixão muito forte pelo Metal. Agradeço muito à banda Achilles e ao Sabazinho [Anderson, produtor], que me deu força para entrar na banda. Tenho que agradecer a todos, pois hoje foi um espetáculo!
Em meio à apresentação da Achilles, para a performance de N.I.B, clássico do Black Sabbath, a banda chamou os seus convidados especiais para subirem ao palco, o baterista Jerry Torstensson (Draconian) e o baixista Ronaldo Rocha (Neurozzy), e juntos levaram o público à loucura.
Em entrevista, Jerry Torstensson falou sobre como foi dividir o palco com a Achilles, e também a respeito de sua banda Draconian.
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| Foto por Kazumi Yoshioka |
O Draconian recentemente recrutou a vocalista sul-africana Heike Langhans, após a saída de Lisa Johansson, em 2011. Além disso, o grupo anunciou que já está trabalhando em seu novo álbum de carreira, o qual marcará a estreia de sua nova line-up.
Jerry: Eu gostei muito porque essas pessoas [membros da Achilles] são muito minhas amigas. Então, eu acho que foi muito especial para tocar aqui.
E sim, nós estamos trabalhando em músicas para o novo álbum.
A respeito dos planos após o lançamento, Jerry disse: Sim nós temos estes planos, principalmente voltar a tocar em Lafaiete! (risos)
No momento estamos realmente trabalhando em um novo material, e exatamente com isto esperamos aumentar a nossa popularidade aqui no Brasil.
Ronaldo Rocha, aclamado baixista oriundo de Conselheiro Lafaiete, também comentou sobre o trabalho de sua banda Neurozzy, tributo a Ozzy Osbourne e também aos clássicos do Black Sabbath.
Ronaldo: A Neurozzy está à ativa, nós tocamos os grandes clássicos do Ozzy em carreira solo e do Black Sabbath também. Quando tivemos oportunidades, estaremos tocando em Lafaiete e região, mas onde chamar, estaremos indo.
O espaço para tocar este tipo de som em Belo Horizonte é até um pouco restrito, porque é para um público muito restrito, é um público fiel ao Ozzy. Então a gente não consegue entrar naquele circuito que requer um pouco mais tocar os “hits” que o pessoal conhece. Mas quando nós tocamos, é uma satisfação muito grande porque a gente procura executar aquelas músicas que não são tocadas naturalmente por bandas covers.
Fonte: Rádio WebRoots
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