Conforme manda a tradição, o Rising Metal Fest é o responsável por abrir a temporada anual de festivais em Conselheiro Lafaiete e região, trazendo bandas de excelente nível e se superando cada vez mais em sua produção. E, neste ano, nada poderia ser diferente. A décima terceira edição do evento aconteceu no dia 8 de fevereiro, no Show de Bola Pub (antiga Confraria), reunindo cinco bandas das mais variadas vertentes do Rock e Heavy Metal.
Texto: Gisela Cardoso
Fotos: Gisela Cardoso e Paty Freitas (Elegia e Canto)
Assim que a galera começou a entrar, a Dog Bones, oriunda de São João Del Rei, subiu ao palco para dar início ao evento. Composta por Felipe Mantuanelli (guitarra), Paulo Resende (baixo), Luciano Rivaroli (vocal) e Felipe Bass (bateria), a banda animou a galera com seu setlist variado, executando clássicos do Rock’n’Roll, Heavy Metal e Grunge, como Motörhead, Alice in Chains e Black Sabbath. Além disso, aconteceu a estreia de uma de suas composições autorais, à qual dá nome ao grupo, tendo um bom retorno da plateia.
“Desta vez foi perfeita!”, declarou o guitarrista Felipe Mantuanelli. “O som estava bom e a galera agitou muito mais. A banda está com uma formação ideal, porque, na última vez que a gente tocou, a banda tinha acabado de começar, estávamos no início, o baterista e o vocalista ainda estavam se adaptando. Agora, nós achamos um pessoal que é o estilo da banda que estávamos procurando. A gente fez a música ‘Dog Bones’ especialmente para o festival, e foi muito boa a reação do público”.
A banda belo-horizontina Tabla Kaballa foi a segunda a se apresentar no festival, executando o seu Rock’n’Roll autoral, além de suas versões para os clássicos do Heavy Metal, como Manowar e UFO. Também vale ressaltar a sua teatral performance de palco e a forte interação com o público.
“Foi surpreendente a gente encontrar uma galera que curti Heavy Metal de fato. Hoje em dia, a galera está muito espalhada porque o Rock foi fragmentado em vários estilos. Mas nós abrangemos todos os gostos, pois a gente pega Heavy Metal, Hard Rock, Classic... Enfim, nós tentamos passar a mensagem de parar de rotular o Rock”.
Em seguida, a Storm Diamond, também proveniente da capital mineira, deu continuidade ao evento. Formado por Jean Oliveira (vocal), Cleris Ribeiro (guitarra/backing vocal), Fernando Heiras (guitarra), Vinícius Franco (baixo) e Breno Rafael (bateria), teve um grande desempenho, executando suas canções puramente Heavy Metal, e covers do lendário Iron Maiden que, obviamente, levou a galera ao delírio.
Foto por Paty Freitas, do Elegia e Canto Confira a galeria completa acessando aqui |
“O clima aqui é muito receptivo, foi muito bacana, muito empolgante! Foi maravilhoso tocar aqui na cidade, e pretendemos voltar, se Deus quiser!”, conta o guitarrista Fernando Heiras.
E, enfim, uma das bandas mais esperadas no festival subiu ao palco: a Hagbard, oriunda de Juiz de Fora, empolgou a galera desde os primeiros minutos de sua apresentação. Divulgando o seu álbum de estreia, “Rise Of The Sea King”, lançado ano passado, o grupo ofereceu ao público o seu Folk Metal de exímia qualidade. As suas versões para os clássicos do gênero também foram executadas, como Turisas, Amon Amarth e Korpiklaani, causando um verdadeiro “mosh generalizado de gnomos dançantes” pelo local.
“A gente sempre foi muito bem recebido aqui, o Sabazinho [Anderson, produtor do evento] sempre apoia muito a gente. O público daqui gosta muito da gente, apoia mesmo a banda, é uma galera muito animada e fica até o final. A energia daqui de Lafaiete é muito maneira, eu gostei muito, achei muito legal!”, comentou o guitarrista Danilo Marreta.
O evento já estava chegando ao fim quando os cariocas do Prophecy lideraram o palco. Também sendo uma das bandas mais aguardadas, uma boa quantidade de pessoas permaneceu até o fim para ver o Thrash Metal da Prophecy em ação. Com um desempenho explosivo, o grupo tocou suas composições influenciadas pela cena Thrash da Bay Area de São Francisco, encerrando o festival com peso.
Foto por Paty Freitas, do Elegia e Canto Confira a galeria completa acessando aqui |
“Foi muito maneiro, cara! Curtimos muito! O público também estava legal. Pena que nós fomos a última banda, mas quem ficou até o final gostou. Vieram algumas pessoas para ver a gente, de acordo com alguns que foram falar com a gente. No Rio, o pessoal é meio frio, mas aqui,eu achei muito maneiro, mas é uma pena ter tido pouca gente”, comentou o frontman Rogério Avlis.
Está enganado quem pensa que o número 13 só representa o azar, pois a décima terceira edição do Rising Metal Fest só deu motivos para todos ficarem satisfeitos. Mais uma vez, a Sabazim Produções ofereceu a todos uma ótima estrutura, e apresentou um excelente cast, agradando a variados gostos. Agora só nos resta aguardar pelo próximo festival!
A galeria de fotos completa do 13º Rising Metal Fest pode ser conferida acessando aqui
O baixista do Storm diamond se chama vinicius franco .......
ResponderExcluirboa tarde gisela cardoso. gostaria que voces fizessem uma correção por gentileza,o nome correto do nosso baixista é vinicius franco,e não thiago como esta no site,um abraço a todos é long live rock and roll,fernando stormdiamond.
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