quinta-feira, 8 de julho de 2010

Death Angel

Como a banda norte-americana de Thrash Metal, Death Angel, irá apresentar-se no Brasil neste fim de ano, hoje postarei um pouco sobre ela.
Formada no ano de 1981, em plena década do auge do Thrash Metal, na cidade de São Francisco,tornou-se uma das maiores bandas do gênero ao lado de grandes bandas como Slayer, Metallica, Exodus e Testament.
Umas curiosidades da banda é que, quando foi formada, os integrantes: Mark Osegueda (Voz), Rob Cavestany (Guitarra), Gus Pepa (Guitarra), Dennis Pepa (Baixo) e Andy Galeon (Bateria), eram muito novos, sendo que o mais velho tinha 15 anos. Além disso, todos eles tem origem filipina e são primos de primeiro grau, exceto o vocalista Mark que é de segundo grau.
De todas bandas jovens existentes no género Heavy Metal, Death Angel ficou conhecido como a de maior influencia a emerger da cena Bay Area Thrash Metal nos anos 80. Cliff Burton (Metallica), entre outros, podiam ser vistos nas primeiras filas do palco do Ruthie's Inn em concertos do Death Angel, cujo som criativo, rápido, e de arranjos complexos deixou a sua marca registrada no estilo conhecido como Thrash Metal.

Em 1986, Death Angel produziu uma demo com Kirk Hammett (Metallica) e o proprio escolheu o nome de "Kill As One" (referindo-se ao “Kill’Em All” primeiro álbum do Metallica) expondo a banda ao interesse da Enigma Records. Então, em 1987, Death Angel lançou "The Ultra Violence", primeiro álbum, tão técnico e bem trabalhado que chega a lembrar “And Justice for all” do Metallica (1989), um pré-thrash-progressivo com uma música de 10 minutos de duração, o bem trabalhado instrumental “The Ultra Violence”. O baterista Andy Galeon tinha apenas 14 anos na época. A energia jovem e vibrante fez com que esse álbum vendesse 40 mil cópias em apenas quatro meses.
Após esse álbum, a banda grava expondo mais o seu lado criativo em "Frolic Through the Park", marcando a evolução nas letras e também musical. "Why You Do This," "Devil's Metal," e "Confused" são exemplos do som complexo e intrigante da banda, que, infelizmente, sacrifica um pouco a consistência com um excesso de “ganchos” e melodias repetitivas. Uma estrutura de arranjos um pouco além do devido faz com que o álbum seja um pouco maçante para alguns. Outros acreditam, porém, que esse seja o melhor álbum da banda.
A Geffen Records ficou impressinada com a primeira apariçao da banda e ofereceu ao Death Angel uma oferta. Assim se tornaram a primeira banda do estilo a obter um contrato com uma gravadora de peso. Com a Geffen, a banda lançou o que é considerado um dos álbuns de maior criatividade do género thrash metal, "Act III". Esse álbum desafia os limites do gênero criando algo verdadeiramente único, discografia básica para qualquer fã de metal. Em seguida a banda lançou dois vídeos na MTV, "Seemingly Endless Time" e a balada "Room With A View".
Death Angel esteve em “tour” entre os anos de 1986 e 1990 incluindo dois shows com vendas esgotadas no Japão. De fato, quase todos os concertos da Act III World Tour, tiveram suas vendas esgotadas, incluindo The Warfield Theater em San Francisco, The Ritz em New York, e o famoso Hammersmith Odeon, na Inglaterra, algo marcante para uma banda cuja média de idade era de menos de 19 anos.
A trajetoria do sucesso do Death Angel se tornou trágica em 1990, quando o ônibus que levava a banda sofreu um acidente (semelhanca a uma outra banda famosa?). Nesse caso ninguém morreu, mas o baterista Andy Galeon ficou seriamente ferido, precisando de mais de um ano para se recuperar.
Durante esse tempo, após várias brigas na justiça contra a gravadora Enigma, que exigiu a mudança do nome da banda devido ao surgimento do estilo Death Metal (e a banda trocaria o nome por motivos estrategicos), o vocalista Mark Osegueda deixou a banda e se mudou para Nova Iorque seguindo outros caminhos pessoais além da música. O restante da banda formou a nova The Organization, e lançaram dois bons álbuns: “The Organization” e “Savor the Flavor”. A banda "O", como ficaram conhecidos, fez vários concertos pelos Estados Unidos e pela Europa, incluindo duas aparições no famoso Dynamo Open Air Festival, como banda de abertura para o Fight de Rob Halford "Fight" e também para o Motorhead.
Eles disbandaram em 1995, quando os membros seguiram outros projetos pessoais, incluindo "The Past" (Rob, Andy, Dennis, Gus), “Big Shrimp” (Dennis, Andy), “Smokestack” (Rob, Andy), “Silver Circus” (Mark), e “Swarm” (Rob, Andy, Mark). A última banda (Swarm) lancou um álbum e abriram concertos para Jerry Cantrell (ex-Alice in Chains).
O Death Angel reapareceu no ano de 2001 a convite de Bob Rock para tocarem em um evento beneficente às vítimas de câncer pro Chuck Billy (Testament) e Chuck Schuldiner (Death) chamado "Thrash of the Titans". A resposta dessa reunião foi tão boa que ofertas apareceram e a reunião do grupo surgiu tal como um show secreto em San Francisco onde as vendas foram esgotadas sob o pseudônimo "Kill As One."
Outra aparição no Dynamo Open Air Festival e um pré-evento no Efenaar club em Eindhoven obtiveram as vendas esgotadas antes mesmo da banda chegar na Europa.
Desde então, Death Angel tocou no festival "No Mercy Festivals" em Abril de 2003, deram suporte ao Metallica no Fillmore em San Francisco, ao Anthrax nos EUA, e também à banda Halford.
No dia 6 de maio de 2004, apos 14 anos desde o lancamento de Act III, Death Angel lança o excelente novo álbum “The Art Of Dying”. O único membro que não retornou à banda foi Gus Pepa, que segue uma vida normal, longe do cenário musical, nas Phillipinas.

Formação atual


Mark Osegueda - vocais (1984–1991, 2001-Presente)
Rob Cavestany - guitarras e vocais (1982–1991, 2001-Presente)
Ted Aguilar - guitarras (2001-Presente)
Will Carroll - bateria (2009–Presente)
Sammy Diosdado - baixo (2009-Presente)

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