O vocalista/guitarrista Alexi Laiho revelou recentemente ao TeamRock as suas 10 músicas favoritas do Children Of Bodom, partindo desde o início da carreira com o "Something Wild" (1997), até o seu mais recente álbum e aclamado pela crítica, "I Worship Chaos", lançado este ano.
DEADNIGHT WARRIOR (Something Wild, 1997)
"Esta foi a primeira faixa do primeiro álbum, e é uma música muito importante para nós. Nós gravamos o álbum inteiro com o nosso próprio dinheiro e sem um contrato de gravação. Tínhamos assinado com um selo não muito conhecido, mas não havia nenhum contrato e, por isso, colocamos todo o dinheiro que tínhamos - que não era muito - na gravação do álbum. Foi definitivamente uma experiência estressante, mas também, ao mesmo tempo, foi emocionante. Essa foi uma daquelas faixas que nós achamos que as pessoas absolutamente iam odiar ou amar, e ainda é uma grande música para nós até hoje. Foi também a faixa que nos rendeu o contrato com a Spinefarm Records".
DOWNFALL (Hatebreeder, 1999)
"'Hatebreeder' foi um álbum mais profissionalmente gravado e produzido do que o 'Something Wild', e gastamos mais tempo também. Até então, nós tínhamos começado a viajar pela Europa em turnês, e também tínhamos conseguido uma base de fãs muito grande lá. 'Downfall' foi o segundo single que lançamos [após o 'Children Of Bodom'], e foi outra música muito importante, pois nos ajudou a avançar para o nível seguinte. Ela conquistou o Ouro na Finlândia, o que era basicamente inédito para uma banda como nós, e ela está sempre em nosso setlist - geralmente no final, não importa onde vamos tocar ou quanto tempo dure o show. Ela sempre funciona ao vivo, e esse é o tipo de música que eu gosto. Se as músicas não dão certo ao vivo, então elas costumam ser enterradas, e essa é uma das razões pelas quais a 'Downfall' está nesta lista - porque ela funciona ao vivo".
HATE ME (Follow the Reaper, 2000)
"Esta sempre funciona ao vivo também, e é a única que realmente ganhou um Disco de Platina como single na Finlândia, o que é insano! Sempre quando a tocamos ao vivo as pessoas enlouquecem! Quando foi lançada, era totalmente diferente de tudo o que havíamos registrado antes. Para mim, é mais uma canção de rock 'n' roll do que qualquer Death ou Black metal, e isso nos guiou a uma nova direção. 'Hate Me' foi a primeira música a capturar a nossa vibração do rock'n'roll".
NEEDLED 24/7 (Hate Crew Deathroll, 2003)
"Quando o primeiro álbum foi gravado, nós tínhamos 17/18 anos de idade, e ainda estávamos à procura do nosso som e identidade - e foi no 'Hate Crew Deathroll' que nos encontramos. 'Needled 24/7' é rápida e pesada pra caralho! E a melodia é tão cativante que, você querendo ou não, vai ficar grudada na sua cabeça. Este também foi o álbum que nos trouxe mais atenção de todos os lugares. Foi o primeiro álbum que nos rendeu qualquer tipo de reconhecimento dos Estados Unidos e, então, finalmente chegamos em turnê na América. Portanto, esta é uma faixa muito importante para nós".
ANGELS DON’T KILL (Hate Crew Deathroll, 2003)
"Eu escolhi essa música para três razões. Em primeiro lugar, é uma ótima canção. Em segundo, foi a primeira faixa mais lenta que nós já tínhamos gravado - as pessoas até a chamam de 'balada Death Metal', mas eu não sei o que diabos é isso! E, finalmente, ela chamou muito a atenção das mulheres, e isso é sempre uma coisa boa".
LIVING DEAD BEAT (Are You Dead Yet?, 2005)
"Nós estávamos muito bem com este álbum, e conseguimos uma base sólida de fãs por toda a Europa, Estados Unidos e Japão. Este álbum nos elevou ainda mais. Eu gosto da 'Living Dead Beat' por muitas razões. É uma espécie de 'Deadnight Warrior' no sentido de que foi totalmente diferente de qualquer coisa que estávamos lançando no momento, e não sabíamos se as pessoas iriam gostar. Mas, pelo o que eu sei, este é um dos maiores e mais vendidos álbuns de todos os tempos e, por isso, devemos ter feito algo certo. Esta é mais uma daquelas músicas que é divertida tocar ao vivo".
ARE YOU DEAD YET? (Are You Dead Yet?, 2005)
"Eu gosto dessa música porque ela é super cativante e super pesada. É uma daquelas músicas que, não importa onde nós estamos ou quando tocamos, as pessoas sempre cantarão o refrão - e isso é meio engraçado para nós. Ela sempre está no repertório".
HALO OF BLOOD (Halo of Blood, 2013)
"Eu realmente não sei o que aconteceu quando eu estava compondo esta música, mas eu meio que voltei para as nossas raízes de Black Metal com o som deste álbum. Eu não tinha me esquecido sobre esse lado da nossa banda, mas ele simplesmente não tinha muito destaque nos discos anteriores. Isso nunca foi planejado; simplesmente veio naturalmente. 'Halo of Blood' é um álbum bem obscuro. E, por mais que eu odeie ser repetitivo, esta canção ainda está em nosso repertório. Eu posso dizer que as pessoas gostam de ouvi-la ao vivo, e isso é o que eu mais gosto em uma música".
I WORSHIP CHAOS (I Worship Chaos, 2015)
"Esta música é sobre o fato de que eu sou uma pessoa muito imprudente, e não bem dou bem com o silêncio. Eu preciso do caos em minha volta para eu me sentir confortável. É daí que o título do álbum vem. E quando tocamos essa música pela primeira vez, todo mundo ficou louco! Temos tido tempo suficiente para perceber que, quando tocamos algo novo, as pessoas não costumam reagir tão fortemente. Elas são mais propensas a ficarem chateadas quando você está tocando uma merda nova. Mas quando esta música estreou em todo o lugar, eu acho que é uma daquelas faixas que realmente dá essa vibe caótica. Então, eu estou super orgulhoso dessa música".
MORRIGAN (I Worship Chaos, 2015)
"Estruturalmente, esta faixa é muito simples, mas é também super cativante. A melodia fica em você, e é uma música lenta, mas ainda é pesada pra caralho, e as garotas gostam - e não há nada de errado com isso! Se as garotas gostam dela, então os caras gostam também. Isso é simples. Eu nunca planejei que fosse assim, mas isso é, por vezes, a forma como tudo funciona".
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