Com 17 faixas no total -- algumas contendo poucos segundos e apenas instrumentais-- o disco foi apresentando para a imprensa e amigos do grupo nesta terça-feira (7). Apenas o baixista Paulo Jr. é integrante da formação original, e por esta razão, o Sepultura sofre há anos preconceitos de fãs que a acusam de falta de originalidade. Kisser diz que ele os outros músicos não escondem que estão cansados das críticas. "O público é muito injusto com o Sepultura", desabafa.
As reclamações do público de que a banda não é mais a mesma viraram inspiração para o álbum. Eles falam sobre o assunto em "Mask", música que fizeram sobre os fãs que usam fóruns na internet para a criticar o Sepultura anonimamente, "sem dar a cara a tapa".
Além de rebater as críticas do público, o Sepultura também quer mostrar com o novo disco que essa nova fase é o melhor momento da banda. "É um momento de provação. Este é o Sepultura. Não tem mais Iggor, não tem mais Max, não tem Cavalera, a banda é essa".
O título do álbum foi escolhido pensando nisso. "Kairos", na mitologia grega, significa "momento certo, oportuno". Andreas Kisser garante que esta é a hora do Sepultura, e que a banda está muito unida.
"Kairos" foi gravado entre os dias 20 de janeiro e 28 de fevereiro nos estúdios da TV Trama, em São Paulo, e traz um tom de desabafo, com letras sobre a relação com a família, gravadora, empresários e público. O disco, o segundo com a formação atual (Andreas Kisser, Derrick Green, Paulo Jr. e Jean Dollabella) será lançado no dia 24 de junho.
Fonte: UOL
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